Aqui aparecem menos comentários, porém, alguns deles tentam entabular um diálogo entre os comentaristas, entretanto, não se percebe uma resposta às considerações feitas pelos colegas (algo como comentário – crítica – réplica etc.).
Em resposta ao comentário nº 03, postado em 08/07/2011 pelo visitante Sérgio Souza, postei o comentário de nº 16 no dia 24/07/2011 com o seguinte teor:
Respeito a opinião do colega Sérgio Souza, porém, gostaria de discordar nos seguintes termos:
1) Em relação a cultura do estudante brasileiro para a EaD, além de não haver estudos científicos comprovando essa informação, é de se destacar que os brasileiros figuram entre os maiores usuários de quase todas as redes sociais, demonstrando por alto a familiaridade com a tecnologia – cabe aos sistemas de EaD capitalizar e incentivar essas pessoas;
2)No que tange, a qualidade dos cursos, vários estudos têm sido realizados para comparar a qualidade e os resultados da Educação a Distância com a educação presencial. Um amplo estudo de
metanálise encomendado pelo Departamento de Educação dos Estados Unidos, desenvolveu uma pesquisa sistemática na literatura entre 1996 e 2008, identificando mais de mil estudos empíricos sobre aprendizagem on-line. A metanálise concluiu que, em média, os alunos em condições de aprendizagem on-line tiveram desempenho modestamente superior quando comparados àqueles que receberam ensino presencial.No Brasil, os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), a partir de 2010, quando os alunos de cursos superiores a distância passaram a ser comparados com os presenciais, mostraram desempenho superior dos alunos de cursos a distância em diversas áreas. Com esses dados fica a pergunta: Será que a qualidade do EaD é tão ruim assim?
Por outro lado, somos obrigados a concordar que realmente existam mercenários na educação à distância, o que de resto não é diferente dos ensinos presenciais.
Embora outros comentaristas tenham discordado de Sérgio Souza, não foi colocado nenhum comentário em relação a minha participação, o que reforça a ideia de que, ao menos nesse blog, não se configura uma discussão.